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DUENDES MECÂNICOS



As crônicas Duendes Mecânicos chegou ao fim, já faz mais de 2 anos na verdade, mas só percebi agora. Quando publiquei a última crônica no dia 30 de Junho de 2021 eu já tinha essa ideia de encerrar ali, mas não tinha certeza. Depois de passar tanto tempo posso finalmente dizer que realmente acabou. A série nunca teve uma periodicidade como as outras, mas com certeza foi a que mais me diverti em alguns momentos e a que mais sofri em outros. Misturei várias técnicas e experimentalizações literárias para produzir isso, mas vamos do começo…


A ideia da história Duendes Mecânicos surgiu em 1999, quando eu tinha 18 anos, eu estava mergulhado nos filmes do David Lynch na época e obcecado pelo Cidade das Sombras recém lançado por Alex Proyas. Misturando tudo isso veio meu primeiro contato com o escritor William S. Burroughs. Eu era um jovem com a cabeça borbulhando de ideias tentando usar de referência todas essas coisas novas que apareciam na minha frente. Surgiu então esse retalho de uma história em quadrinhos que eu roteirizei inteira com o título: Minha Vida é Controlada por Duendes Mecânicos que Vivem Embaixo da Minha Casa. Não é essa história que eu apresento nas crônicas, mas sim um experimento de textos com diferentes formas narrativas que se passam neste universo ficcional. Tive a primeira ideia de brincar com esse universo em forma de literatura por volta de 2008 em um conto ainda inédito chamado Ascaris vermicolas e anos depois resolvi transcrever a história em quadrinhos para um livro. Já escrevi algumas coisas, mas tudo isso ainda é um embrião, as crônicas foram para me ajudar a achar um tom, procurar uma forma de escrever este livro que continua com as referências originais mescladas com toda uma experiência de vida que aquele jovem de 18 anos não tinha na época.


Se um dia esse livro ver a luz do dia, pretendo colocar essas crônicas na publicação, pois é tudo uma coisa interligada.


Algumas pessoas podem não ter entendido nada das crônicas, mas muitas delas são muito mais emocionais e sensoriais do que narrativas. Logicamente que há uma história, mas nestes textos ela não é o foco principal. Brinquei em vários deles com a técnica que o Burroughs tinha de recortar o texto original e criar outro embaralhando e colando em outra ordem. Há coisas que escrevi sob efeitos de substâncias variadas e outros que remetem a momentos específicos que estavam ocorrendo no mundo e dentro de mim.


Enfim. Pretendo voltar para esse universo com a história que envolve Bram, Ferzan, Imala, Tariq, Zlatko e principalmente o Maquinista em um livro no futuro. Este ano de 2024 pretendo voltar a estar mais ativo no site; e outra série com uma maior periodicidade deve vir em breve.


Foram 36 crônicas, segue abaixo a ordem cronológica em que foram lançadas:





































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